ESPECIAL

As duas principais divisões do Campeonato Brasileiro têm uma cobertura completa da televisão, com a transmissão dos 760 jogos. Ambas já estão definidas para 2016, com quatro trocas na A e oito na B. A temporada, aliás, marca o início do novo contrato com a Rede Globo, detentora dos direitos. No quadro produzido pelo podcast 45 minutos, um raio x das finanças oriundas da tevê.

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Na elite foram firmados acordos de três anos (até 2018), com clubes acima de R$ 35 milhões/ano, como o Sport. Pouco, se comparado à soma de Corinthians e Flamengo, que passarão a ganhar R$ 170 milhões, num aumento de 54%. Ou seja, o maior numericamente e percentualmente. Na base disso, cinco clubes, incluindo o Santa Cruz, negociando acordos anuais entre R$ 20 mi e R$ 25 milhões. Num primeiro contato, o mandatário tricolor, Alírio Moraes, chegou a ouvir uma oferta de R$ 16 milhões. Pois é.

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Na Série B, o valor-base foi ampliado de R$ 3 mi para R$ 5 milhões, numa articulação que contou com o presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos. A bronca é ter que competir com o Vasco, que receberá R$ 100 milhões. Os 17 “não cotistas” da Segundona ganharão, juntos, R$ 85 milhões. Competitividade? Difícil.

E olhe que todos esses números se referem apenas às cotas fixas. Ainda há o pay per view, que amplia ainda mais a disparidade.

As cotas de TV do Campeonato Brasileiro da Série B em 2016. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press